sexta-feira, 6 de novembro de 2009

SER LINDO!




Ser lindo!
Até antes do meu nascer
Já sonhava contigo.
Sem ti não consigo respirar
O ar da vida.
Chamei-te entre
O brilho das estrelas,
E vós viestes para
Os meus braços.
Encantei-me com
A tua presença e o
Sorriso dos teus lábios.
Aconcheguei-me
Juntinho a ti
E senti o pulsar do teu coração
Junto ao meu.
A tua face rosada estava
Serena como
A de um anjo querubim.
Tu sorrias de felicidades
Quando os meus olhos
tu fitavas.
Às vezes penso...
Que merecimento maravilhoso
Deus me deu!
O de tê-lo Juntinho a mim.
Perdi-me no tempo de
Tanta felicidade ao ver
Teus primeiros passos e
Tuas primeiras palavras.
E quando vós me chamastes
De mamãe pela primeira vez,
Derreti-me de paixão

Meu filho somos uno,
Em Uma só pessoa.
Pode o tempo
Afastar-nos, pelo propósito
De o teu caminhar em
Direção a tua independência,
Mais o amor do nosso
Coração será eterno.

Rogéria Albuquerque
04/11/2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

MEU CEREBRO





Olhei para o espelho e me vi.
Tentei penetrar em minha mente
Mais não consegui.
Então fechei os olhos
E procurei pelas minhas veias.
Consegui adentrá-las
E deslizei freneticamente
A procura do meu eu
Como se fosse um
Ponto no infinto.
Fui levada enfrentado ondas
Gigantes até o meu coração,
Ele com o seu pulsar sem parar,
Não me deixou ouvir as suas respostas.
Empurrou-me para o cérebro
Alertando-me com gestos,
Para os perigos que nele vou enfrentar.
Ao chegar ao cérebro
Senti as vibrações elétricas magnéticas
De cores diferentes
A se chocar com meus sonhos.
Tentei me segurar nos neurônios
Do sistema nervoso e não consegui.
Mais de tanto lutar,
Fui atraída pelos neurônios,
Do meu lado afetivo.
Estou calma e serena.
Encontrei as respostas para o meu eu.
Então, Descobri que o amor e a humildade,
São dois irmãos que não devemos separar.
Abri os olhos,
Olhei para mim outra vez,
E compreendi que não só de aparências
Devemos viver,
E sim, nos amar e amar ao próximo.

Rogéria Albuquerque
[ 2009 ]

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

OH! PESSOAS





Oh! Pessoas...
Pessoas são pessoas,
Que se resumem em seres humanos...
Diferentes em pensamentos
Educação, maneiras de ser,
Maneiras de olhar, de ouvir e de falar.

Oh! Pessoas...
Uns falam para si,
Mas, não ouvem as suas consciências.
E outros falam o que não pensam,
Que se resume em falar pelos olhos
E o não refletir.
Se fosse ao contrário o mundo seria
Melhor.

Oh! Pessoas...
Uns resmungam, outros brigam.
Que desunião?
Porque será que somos assim?
Porque só existe uma medida e um peso?
Porque não existem só medidas exatas e pensadas,
Dessa forma não existiria nenhum peso?

Oh! Pessoas...
Se existissem só medidas pensadas,
Não existiria a violência carnal,
Não existira a violência verbal,
Não existiria a violência de espécie alguma,
Que seja própria ou imprópria.
.
Oh! Pessoas...
Cheias de pecados, e de maus gostos,
Que ferem o mais intimo dos sentimentos
E nos magoa profundamente,
Arrastando para nós o infortúnio
Entranhado em nosso ente,
Intranqüilizando o sujeito digno.

Oh! DEUS...
Fazei-nos propícios a felicidade,
Fazei-nos fies a vós,
Fazei-nos em um só coração,
Fezei-nos precursores da união,
Fazei-nos mediadores da paz.

OH! DEUS... Somos tão pequeninos diante de te!!

Rogéria Albuquerque
19/10/2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MINHA MATA GRANDE



Minha Mata Grande!
Cidade onde nasci.
Fica além do horizonte,
Onde a beleza
Inspira a poesia.
Cidade de
Belas serras e belas florestas!
Que Carrego vivamente
Na lembrança
Dos meus sentimentos,
Que estão enraizados
Nas profundezas
Do meu coração.
Lembro de minhas viagens
Para terras conhecidas,
Onde no aconchego dos braços
Do meu pai,
Cavalgava apreciando a beleza do
Brilho do sol
Que incidia nas folhas das árvores
Formando fios de prata,
Dando-me o prazer de
Sentir-me uma rainha,
Que nas passadas largas do cavalo,
Meus cabelos longos voavam
E davam voltas no ar.
Lembranças que neste momento
Caem-me as lágrimas
Que rolam pela minha face
E desaparece na essência vital
De um passado de glorias.

OH! Minha Mata Grande!

Rogéria Albuquerque

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O AMOR É UMA FAGULHA QUE BROTA N'ALMA DO DESCONHECIDO SUBCONSCIENTE

O PULSAR DA VIDA





Voo para a imensidão
Da vida...
Caio na dimensão do
Meu espectro.
Bato asas seguindo
O propósito
Da minha existência...
Encanto o desencontro
Do ser imaginário na
Compreensão desumana
Dos meus sentidos,
Logrando a aparição
Do êxtase frenético
Do pulsar do meu
Coração,
Que abala na medida
Que expulso
O olhar carregado
Da mísera
Sensação do nada.

Bato as asas à procura
Do destino,
Que me é abrolhada pelas
Sensações vitais
Do meu cansado
Ser,
Palpável na vastidão
Do mundo.

Rogéria Albuquerque

A MISSÃO




Viver é tão somente,
Estender as forças
Para a vida,
E falar...
Estou aqui,
Vim para ficar.
Vim em busca,
Do esplendor do sol !
Vim aprender, andar,
Falar, sorrir...
Vim viver a vida,
Uma nova vida viver.
Vim superar, evoluir e
Seguir em frente.
Vim procurar o que deixei
Para traz.
Vim reconhecer
Lugares, pessoas,
Presente e futuro.
Vim para ajudar
E ser ajudada.
Vim para cumprir
uma grande missão
de misericórdia.
Vim para ficar.

Rogéria Albuquerque

FACE ACULTA




Às vezes olho para o céu
Estrelado piscando
Como se fosse
Árvore de natal e
Vislumbro a noite
Com meus pensamentos
Voltados para ti.
De um lado aberto da janela
Do meu quarto,
Procuro-te entre
Milhões de estrelas na
Imensidão escura
Do mundo,
E não te encontro.
Meu coração bate
Sem controle...
Não ouço mais a tua voz,
Que me chamava através
Do sopro do vento.
Perdi a sensação íntima
Do teu sorriso e o brilho dos
Teus olhos.
Só consigo enxergar
Um ponto de luz que esconde
Totalmente a tua face,
Ocultada pelo desejo de
Encontrar-me.

Rogéria Albuquerque

PERCO-ME NO MUNDO





Beijo-te a face,
Amo-te de verdade,
Silencio a pureza dos
Meus sentimentos.
Sonho com a tristeza de não mais te ver.
Acalento-me em teus encantos!
Tu partes meu coração.
O junto aos pedaços e tento
Colocá-lo na periferia
Lateral esquerda da minha parte.
Desconexo está o batido
Do músculo cavernoso,
Sinto a pressão dilacerar a dor
Não doida.
O imagino tropeçando no
Compasso da música,
Embrenhado na saudade.
Foge-me a sensação da vida,
Estou levitando, não me conheço,
Sinto-me murmurar
Em minha consciência.
A verdade é que não sei,
Será que és tu? Embriagado
Pela paixão sussurrante?.
Não mais acredito em tuas palavras,
Volta-me a sensação da
Desistência pura do teu amor.
Continuo... Perco-me no mundo!

Rogéria Albuquerque

FAÇO PARTE DA VIDA






Sou um ser humano,
Sou gente de minha gente,
Vivo, respiro, sorriu, penso,
Falo, choro, reclamo,
Sou eu...
Voo em varias dimensões,
Caminho pelas nuvens,
Abro os braços,
Crio asas,
O infinito é só meu,
Converso com os céus.
Posso tudo... Amo-me,
Adoro-me, me vejo
Através do espelho da vida.
Liberto-me das correntes
Acorrentadas em minha
Essência.
Participo, me entranho nas
Conquistas da felicidade,
Do querer ser...
Sou um ser humano igualitário,
Consciente e voltado para
As questões puramente e
Intimamente sentimentais,
Faço parte da vida!

Rogéria Albuquerque


RESSUSCITA A ESPERANÇA


Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
E eleva meus pensamentos
A procura da felicidade que bateu asas
E voou no momento da candura
Efêmera murmurante,
In espectro lunar ascendente.

Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
E introduz em meu cerne o significado
Palpável da ligação entre a força vital
Com maledicência contrária à natureza
Do instinto animal e a beleza íntima
Do ser vivente do amor.

Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
E mostra a altivez da minha memória,
E descarta da minha vida a aleivosia
Que ronda a maciez da minha pele,
Entre a camada periférica e a
Subcamada do impulso nervoso

Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
Bate tuas asas mescla a minha
Vida de cores variadas e ressuscita a
Esperança marcada pela falta
De confiança na argüida periférica
Das partes incisivas humanas.

Rogéria Albuquerque

PROGRESSO INCORPOREO

A natureza bipolar
Transgride a possibilidade
De conservar o
Instinto natural,
Veiculado num espaço
De tempo,
Onde o ser animal racional,
Não leva em consideração
A probabilidade
De conservar o seu próprio
Elemento vital
Encaixado entre cadeias
Articuladas por diversos
Pensamentos insanos
E pobres,
Advindos da cômoda
Incompetência da evolução
Intelectual,
Transpassando toda a perspectiva
De se enquadrar
Naturalmente no efeito
Carnal x progresso Incorpóreo.

Rogéria Albuquerque

sexta-feira, 22 de maio de 2009

MINHA ESSÊNCIA




O destino segue
Em minhas mãos,
Procuro andar descalça
Com os pés assentados
Na areia fina,
Que desliza com
A sensibilidade
Da minha pele,
Para sentir o mundo,
Cheirar o ar,
Cantar a melodia
Dos pássaros,
Abraçar as flores,
Enroscar o meu corpo
Nas pétalas aromáticas
E sentir o aroma
Entranhar
Em minha essência.
E então criar
Em meu ser a sutileza
E a leveza da alma,
Que transcende toda a
Minha natureza
Real.

Rogéria Albuquerque

segunda-feira, 18 de maio de 2009

AOS PEDAÇOS...



Cortada aos pedaços... Estou
Saudosa do teu amor... Eu sofro.
A tua ausência me tira
Da lucidez dos meus sentidos.
Volto-me para dentro de me e
Falta-me a sensação do brio da
Minha vida.
Estou cega de amor.
Procuro-te no escuro dos
Meus olhos e não te vejo.
Abandono-me totalmente
Ao relento sussurrante.
Não sei quem sou e
Nem para onde vou.
Não consigo me achar.
A solidão arde em meu peito
Como fogo.
Meu coração acelera,
Como se fosse demitir-se
De mim.
Mas, como um passo de mágica,
Olho para o céu e encontro
O luar me chamando,
Cantado uma canção de ninar.
Sigo em sua direção e durmo
Em seus braços, como a rapidez
De uma águia.

Rogéria Albuquerque

quinta-feira, 14 de maio de 2009

INSPIRAÇÃO MAJESTOSA




Raio de sol
Que ilumina a terra.
Inspiração majestosa
Bem digo ao senhor.

As plantas florescem
Num brilho esplendido,
As flores parecem
Em harmonia e paz.

Sensação palpitante
Que paira no ar,
Energia vibrante
Que passa adiante

E que chega abundante
Clareando a mente,
Fortalecendo o íntimo
Numa ânsia vital.

Rogéria Albuquerque

A GRAÇA DA VIDA





A graça da vida,
É o florescer da natureza,
Onde suspiram os pássaros
Ao cantar em harmonia.

O canto é bem vindo
É sinal de alegria,
Que transforma a natureza
Em infinita pureza.

A vida continua
A saltar de galho em galho,
Não podemos abandonar
A riqueza de um brilho.

Rogéria Albuquerque

quarta-feira, 13 de maio de 2009

VENTRE ESTRELAR


Criei-me no ventre estrelar,
A lua é o reflexo
Dos meus anseios,
O vento me leva para dimensões
Planetárias,
Sinto-me fora do meu corpo,
Vejo a minha própria imagem,
Estou em minha frente,
O meu espectro se confunde
Com um aglomerado de nuvens
Brancas ofuscadas pela
Imensidão do universo.
Olho para a minha figura estática,
Meus cabelos voam
Embaralhados pelos fios sedosos.
Meu coração pulsa velozmente
Meus olhos simplesmente abertos,
Estão descontínuos e vibrantes,
Meus braços estáticos e flexíveis,
Tentam me trazer de volta,
A minha vontade se confunde
Com o poder da atração
Da minha mente,
Mas, meus pensamentos são mais fortes,
Não consigo abdicar do meu corpo,
Adentro em minhas entranhas
Sou única, sou eu, sou do universo.
Acordo do sonho e me gosto.

Rogéria Albuquerque
07/01/2009

SOPRO DO MAR


Do sopro do mar retornei.
Caminho pelos
Grãos de areia, sorrateiramente,
Afundando os dedos dos pés.
O vento me leva
Para frente.
Deslizo a mercê do horizonte,
As cores entre o vermelho
E o amarelo
Confundem meus olhos,
Tento entender a figura
Translúcida que
Vem ao meu encontro,
Entrego-me totalmente
A paisagem desfigurada.
Prossigo rapidamente e
Vejo-te, com tua tez rosada,
E teu sorriso largo envolvido em
Teus olhos chorosos
E teus braços abertos,
Que se põe diante de mim.
Aperta-me e me beija,
Como se fosse à última vez.
Abro os olhos e choro,
Ao ver-te tão distante
Das minhas emoções.

Rogéria Albuquerque
21/01/2009

A CRIAÇÃO


A criação do ser humano,
É uma das maravilhas,
Feitas por Deus.
É o poder instintivo,
É a matéria constituída
De células, e distribuídas,
No corpo uniforme, cada qual,
Com sua função.
É a presença da essência da
Existência carnal.
Cada ser com sentimentos,
Gostos, querer, ouvir, sentir,
E amar.
Cada um com sua evolução
Espiritual.
A procura de explicações,
unidos
Por um só objetivo a descoberta
Do saber, do criar, do fazer
E do construir.
Do encontro afetivo, social,
Psicológico e político,
arraigado
Por menções particulares e
Igualitárias.
Solidário no momento apreensivo
Da vida.
Atraídos pelos laços únicos,
e oriundos,
Da necessidade e da construção do
Desenvolvimento incorpóreo.
Único e solitário,
Único e passageiro,
Único e eterno, em enlaces espirituais
E em crescimento existencial.

Rogéria Albuquerque-