quinta-feira, 23 de julho de 2009

O AMOR É UMA FAGULHA QUE BROTA N'ALMA DO DESCONHECIDO SUBCONSCIENTE

O PULSAR DA VIDA





Voo para a imensidão
Da vida...
Caio na dimensão do
Meu espectro.
Bato asas seguindo
O propósito
Da minha existência...
Encanto o desencontro
Do ser imaginário na
Compreensão desumana
Dos meus sentidos,
Logrando a aparição
Do êxtase frenético
Do pulsar do meu
Coração,
Que abala na medida
Que expulso
O olhar carregado
Da mísera
Sensação do nada.

Bato as asas à procura
Do destino,
Que me é abrolhada pelas
Sensações vitais
Do meu cansado
Ser,
Palpável na vastidão
Do mundo.

Rogéria Albuquerque

A MISSÃO




Viver é tão somente,
Estender as forças
Para a vida,
E falar...
Estou aqui,
Vim para ficar.
Vim em busca,
Do esplendor do sol !
Vim aprender, andar,
Falar, sorrir...
Vim viver a vida,
Uma nova vida viver.
Vim superar, evoluir e
Seguir em frente.
Vim procurar o que deixei
Para traz.
Vim reconhecer
Lugares, pessoas,
Presente e futuro.
Vim para ajudar
E ser ajudada.
Vim para cumprir
uma grande missão
de misericórdia.
Vim para ficar.

Rogéria Albuquerque

FACE ACULTA




Às vezes olho para o céu
Estrelado piscando
Como se fosse
Árvore de natal e
Vislumbro a noite
Com meus pensamentos
Voltados para ti.
De um lado aberto da janela
Do meu quarto,
Procuro-te entre
Milhões de estrelas na
Imensidão escura
Do mundo,
E não te encontro.
Meu coração bate
Sem controle...
Não ouço mais a tua voz,
Que me chamava através
Do sopro do vento.
Perdi a sensação íntima
Do teu sorriso e o brilho dos
Teus olhos.
Só consigo enxergar
Um ponto de luz que esconde
Totalmente a tua face,
Ocultada pelo desejo de
Encontrar-me.

Rogéria Albuquerque

PERCO-ME NO MUNDO





Beijo-te a face,
Amo-te de verdade,
Silencio a pureza dos
Meus sentimentos.
Sonho com a tristeza de não mais te ver.
Acalento-me em teus encantos!
Tu partes meu coração.
O junto aos pedaços e tento
Colocá-lo na periferia
Lateral esquerda da minha parte.
Desconexo está o batido
Do músculo cavernoso,
Sinto a pressão dilacerar a dor
Não doida.
O imagino tropeçando no
Compasso da música,
Embrenhado na saudade.
Foge-me a sensação da vida,
Estou levitando, não me conheço,
Sinto-me murmurar
Em minha consciência.
A verdade é que não sei,
Será que és tu? Embriagado
Pela paixão sussurrante?.
Não mais acredito em tuas palavras,
Volta-me a sensação da
Desistência pura do teu amor.
Continuo... Perco-me no mundo!

Rogéria Albuquerque

FAÇO PARTE DA VIDA






Sou um ser humano,
Sou gente de minha gente,
Vivo, respiro, sorriu, penso,
Falo, choro, reclamo,
Sou eu...
Voo em varias dimensões,
Caminho pelas nuvens,
Abro os braços,
Crio asas,
O infinito é só meu,
Converso com os céus.
Posso tudo... Amo-me,
Adoro-me, me vejo
Através do espelho da vida.
Liberto-me das correntes
Acorrentadas em minha
Essência.
Participo, me entranho nas
Conquistas da felicidade,
Do querer ser...
Sou um ser humano igualitário,
Consciente e voltado para
As questões puramente e
Intimamente sentimentais,
Faço parte da vida!

Rogéria Albuquerque


RESSUSCITA A ESPERANÇA


Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
E eleva meus pensamentos
A procura da felicidade que bateu asas
E voou no momento da candura
Efêmera murmurante,
In espectro lunar ascendente.

Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
E introduz em meu cerne o significado
Palpável da ligação entre a força vital
Com maledicência contrária à natureza
Do instinto animal e a beleza íntima
Do ser vivente do amor.

Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
E mostra a altivez da minha memória,
E descarta da minha vida a aleivosia
Que ronda a maciez da minha pele,
Entre a camada periférica e a
Subcamada do impulso nervoso

Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
Bate tuas asas mescla a minha
Vida de cores variadas e ressuscita a
Esperança marcada pela falta
De confiança na argüida periférica
Das partes incisivas humanas.

Rogéria Albuquerque

PROGRESSO INCORPOREO

A natureza bipolar
Transgride a possibilidade
De conservar o
Instinto natural,
Veiculado num espaço
De tempo,
Onde o ser animal racional,
Não leva em consideração
A probabilidade
De conservar o seu próprio
Elemento vital
Encaixado entre cadeias
Articuladas por diversos
Pensamentos insanos
E pobres,
Advindos da cômoda
Incompetência da evolução
Intelectual,
Transpassando toda a perspectiva
De se enquadrar
Naturalmente no efeito
Carnal x progresso Incorpóreo.

Rogéria Albuquerque