sexta-feira, 23 de outubro de 2009

MEU CEREBRO





Olhei para o espelho e me vi.
Tentei penetrar em minha mente
Mais não consegui.
Então fechei os olhos
E procurei pelas minhas veias.
Consegui adentrá-las
E deslizei freneticamente
A procura do meu eu
Como se fosse um
Ponto no infinto.
Fui levada enfrentado ondas
Gigantes até o meu coração,
Ele com o seu pulsar sem parar,
Não me deixou ouvir as suas respostas.
Empurrou-me para o cérebro
Alertando-me com gestos,
Para os perigos que nele vou enfrentar.
Ao chegar ao cérebro
Senti as vibrações elétricas magnéticas
De cores diferentes
A se chocar com meus sonhos.
Tentei me segurar nos neurônios
Do sistema nervoso e não consegui.
Mais de tanto lutar,
Fui atraída pelos neurônios,
Do meu lado afetivo.
Estou calma e serena.
Encontrei as respostas para o meu eu.
Então, Descobri que o amor e a humildade,
São dois irmãos que não devemos separar.
Abri os olhos,
Olhei para mim outra vez,
E compreendi que não só de aparências
Devemos viver,
E sim, nos amar e amar ao próximo.

Rogéria Albuquerque
[ 2009 ]

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

OH! PESSOAS





Oh! Pessoas...
Pessoas são pessoas,
Que se resumem em seres humanos...
Diferentes em pensamentos
Educação, maneiras de ser,
Maneiras de olhar, de ouvir e de falar.

Oh! Pessoas...
Uns falam para si,
Mas, não ouvem as suas consciências.
E outros falam o que não pensam,
Que se resume em falar pelos olhos
E o não refletir.
Se fosse ao contrário o mundo seria
Melhor.

Oh! Pessoas...
Uns resmungam, outros brigam.
Que desunião?
Porque será que somos assim?
Porque só existe uma medida e um peso?
Porque não existem só medidas exatas e pensadas,
Dessa forma não existiria nenhum peso?

Oh! Pessoas...
Se existissem só medidas pensadas,
Não existiria a violência carnal,
Não existira a violência verbal,
Não existiria a violência de espécie alguma,
Que seja própria ou imprópria.
.
Oh! Pessoas...
Cheias de pecados, e de maus gostos,
Que ferem o mais intimo dos sentimentos
E nos magoa profundamente,
Arrastando para nós o infortúnio
Entranhado em nosso ente,
Intranqüilizando o sujeito digno.

Oh! DEUS...
Fazei-nos propícios a felicidade,
Fazei-nos fies a vós,
Fazei-nos em um só coração,
Fezei-nos precursores da união,
Fazei-nos mediadores da paz.

OH! DEUS... Somos tão pequeninos diante de te!!

Rogéria Albuquerque
19/10/2009