quinta-feira, 23 de julho de 2009



RESSUSCITA A ESPERANÇA


Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
E eleva meus pensamentos
A procura da felicidade que bateu asas
E voou no momento da candura
Efêmera murmurante,
In espectro lunar ascendente.

Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
E introduz em meu cerne o significado
Palpável da ligação entre a força vital
Com maledicência contrária à natureza
Do instinto animal e a beleza íntima
Do ser vivente do amor.

Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
E mostra a altivez da minha memória,
E descarta da minha vida a aleivosia
Que ronda a maciez da minha pele,
Entre a camada periférica e a
Subcamada do impulso nervoso

Leva-me pássaro cadente
Para os céus infinitos,
Bate tuas asas mescla a minha
Vida de cores variadas e ressuscita a
Esperança marcada pela falta
De confiança na argüida periférica
Das partes incisivas humanas.

Rogéria Albuquerque

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